sábado, 21 de setembro de 2013

Baunilha - Curiosidades e propriedades mágicas




Nomes científicos: Vanilla planifolia, V. Pompona, V. Planifolia, V. tahitensis

Elementos: água, fogo, ar

Gênero: feminino

Planetas: Vênus, Júpiter, Mercúrio

Direções: norte/leste

Deusas: Felicitas, Fortuna, As Musas, Brighid, Amaterasu, Artemis Calliste, Atena, Bast, Maya, Minerva, Phoebe, Sunna

Propriedades mágicas: amor, luxúria, poderes mentais, sexo, energia física, energia mágica, paixão, lua nova

Cores: verde e dourado

Dias da semana: domingo, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira

Corpo: sono

Mente: solidão, amor, monogamia, popularidade, estresse

Espírito: amor


Quem nunca curtiu aquele gostinho de baunilha da essência que ia na receita do pudim ou do bolo? Aliás, você sabia que existe diferença entre essência e extrato de baunilha? A essência vem naquele potinho plástico ou de vidro e é industrializada; o extrato é obtido através da maceração da baunilha em álcool.

Não sei se todos os leitores sabem, mas a baunilha, na verdade, é o fruto de uma orquídea. O nome científico, vanilla, significa “pequena vagina”, por conta da forma sugestiva dessa flor.



As flores dessa orquídea se abrem apenas uma vez por ano e sua polinização é feita a mão. Sabe-se que apenas um tipo de abelha faz a polinização da baunilha, a chamada Eulaema meriana. Por esse método, mais natural, a chance de polinização da baunilha é de apenas 1%, motivo pelo qual é mais interessante que ela seja polinizada artificialmente pelas mãos humanas.

Até chegarem ao que conhecemos por favas de baunilha, elas são cozidas e depois embaladas em tecidos para suar. Depois dessa fase, diariamente, por um período de três semanas, elas são expostas ao sol por várias horas. Depois disso é que o odor característico da baunilha começa a aparecer. Por mais três semanas elas são postas para secar novamente. Por conta de todo esse processo e de suas peculiaridades é que a baunilha é considerada a especiaria mais cara depois do acafrão.

Os astecas foram os primeiros a utilizar a baunilha, adicionada ao chocolate e, depois disso, ela foi exportada para a Europa.

Diz-se que o odor da baunilha é o que mais se aproxima do leite materno e, por isso, cheirá-la ou ingeri-la tem efeito calmante e ajuda a trazer à memória as recordações de infância.

Usada em feitiços de amor, a baunilha também é utilizada como amuleto para aumentar os poderes mentais, e suas flores púrpuras são usadas em sachês afrodisíacos para aumentar a paixão. Também pode ser usada para ter algum tipo de poder sobre outras pessoas, para aumentar o desejo sexual e para melhorar a vitalidade das pessoas.

Afrodisíaca, é considerada estimulante e auxilia a melhorar o humor. Ela é considerada afrodisíaca porque, na verdade, sua ingestão provoca uma espécie de irritação uretral, o que costuma estimular a consciência em relação aos órgãos genitais. É muito utilizada em poções do amor e também em casos de baixa libido.

A baunilha é associada ao amor, à luxúria, aos poderes paranormais. Para sachês e feitiços de amor, recomenda-se utilizar açúcar com a baunilha.

São muitas as histórias que envolvem a baunilha. Por exemplo, acreditava-se que, se uma mulher colocasse algumas gotas de tintura de baunilha atrás da orelha, ela atrairia muitos homens. A lenda também diz que Xanat, a jovem filha da deusa mexicana da fertilidade, se apaixonou por um jovem (algumas fontes dizem que ele se chamava Totonac, mas desconfio que era um jovem do povo totonaca). Como não era possível se casar com ele, por conta de sua natureza divina, ela se transformou numa planta que traria prazer e felicidade. Até hoje, os totonacas celebram o festival da baunilha no fim da primavera.

A fragrância da baunilha revitaliza o corpo e produz energia bioelétrica, que pode ser canalizada para rituais mágicos. Por isso, quando precisar de algum esforço extra, inale a baunilha solicitando à planta vigor e proteção.


Por fim, uma dica: não use baunilha artificial (essência) em seus feitiços, pois será considerada inerte e não terá efeito. Use apenas a baunilha seca ou extrato de baunilha.

domingo, 8 de setembro de 2013

Documentário - "Meninas", de Sandra Werneck





Há muito tempo, lendo uma dessas revistas femininas mainstream, li que a Sandra Werneck estava gravando um documentário sobre adolescentes grávidas em favelas do Rio de Janeiro. Gostaria de tê-lo visto antes, mas não tive oportunidade. 

Hoje pela manhã, zapeando pelos canais da tevê por assinatura, achei o documentário Meninas (lançado em 2005) resolvi vê-lo antes do almoço de domingo em família.

O que vi foi a história de quatro meninas que engravidaram cedo, deixando para trás seus sonhos por uma vida melhor, que, não raro, eram sonhos também compartilhados pela mãe delas.

Uma tem treze anos, outra tem quinze. E imediatamente sou transportada para a minha infância no Rio de Janeiro, quando a afilhada da minha mãe, de apenas treze anos, engravidou. Lembro que isso era um tabu e eu não podia ficar perguntando. Notei que os adultos tentaram esconder o fato de mim e de uma outra prima minha, um ano mais nova.

Uma engravida de um rapaz que está envolvido com o tráfico de drogas. Outra engravida de um rapaz que também engravidou outra moça. Histórias trágicas, mas que algumas meninas contam rindo, assim como fazem quase todas as adolescentes. Uma delas até mesmo diz que a criança será sua "boneca".

Uma moça diz que pegava camisinhas no hospital, mas que nem sempre as achava lá. O espectador decide entre pensar que a menina está mentindo ou então que o sistema de saúde não está preparado para lidar com adolescentes que estão iniciando a vida sexual. Fico imaginando a quantidade de camisinhas que são dadas a essas moças e rapazes. Três? Quatro? Fico me questionando por que motivo as pessoas que entregam essas camisinhas não dão mais orientações sobre vida sexual e gravidez indesejada a essas pessoas.

A falta de estrutura familiar também fica clara no documentário. A menina de quinze anos perdeu o pai, que era traficante. Cuida de quatro irmãos enquanto a mãe trabalha para sustentar a família inteira sozinha. A outra vai ao baile funk mesmo grávida e bebe cerveja durante a gestação. Trata a mãe mal e essa mesma mãe ri. Aliás, se ele não rir, vai fazer o quê?


O documentário é leve, mas trouxe uma tristeza imensa ao meu coração, ao ponto de eu não conseguir almoçar direito. O final foi triste e, se você quiser assisti-lo, ele está disponível, completo, aqui.

Reflexão sobre a raiz

As folhas de uma árvore são muitas, 
mas a raiz é uma só.



(Esta frase veio num biscotinho da sorte que comi esta semana. Por ser tão sábia e ter tudo a ver com o Mulher Verde, eu a reproduzo aqui.)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Anotações sobre o seu jardim - My Garden Notes


Uma prática muito interessante para quem lida com ervas, flores, hortas, plantas e luas, enfim, com a natureza, é fazer observações em um caderno utilizado somente para esse fim e depois compará-las periodicamente (ano a ano, semestre a semestre, por estação etc.).

Pensando nisso, criei caderninhos chamados "My Garden Notes", em formato 10 cm x 15 cm, com capa verde, 44 páginas em papel reciclado e encadernação manual, conforme a foto que você pode ver abaixo.







Se quiser encomendar, entre em contato comigo pelo e-mail doitherself@gmail.com

Eles são feitos com muito carinho e, como bônus, envio dicas de como utilizá-lo!