sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pensando no seu corpo

Em outubro, temos o Love Your Body Day. E também é o Mês Mundial do Câncer de Mama. [Aliás, fazendo uma pequena digressão, hoje fui almoçar em uma rede de fast food e vi várias funcionárias de uma empresa, sentadas em uma mesma mesa, usando o lacinho rosa que é símbolo da campanha. Achei fofo.]

Nessa pegada de observar o próprio corpo com outros olhos é que chegou até mim o artigo de uma mulher que resolveu, em um certo momento da vida, tratar seu próprio corpo como um templo. No fim de seu texto, ela deixa algumas perguntas, que gostaria de compartilhar com leitoras e leitores do blog:


  1) Com base em suas atuais condições físicas, o que você pode esperar, realisticamente, do seu corpo em seu processo de envelhecimento?

  2) Para onde seus hábitos estão lhe levando?

  3) Você consegue correr (ou mesmo andar) alguns metros sem falta de ar?

  4) Seu corpo é apenas um tipo de apoio para você?

  5) No futuro, você conseguirá viver sem medicamentos para dor?

  6)  Você acha que tem algum tipo de missão na vida? Seu corpo lhe permitirá atingir essa missão? Ou ele lhe impedirá de atingi-la?

  7)   O que você faz para ajudar seu corpo a se manter bem?

   8) Você consegue dar ao seu corpo o que ele precisa?


Vejam que não se tratar de uma abordagem do tipo "revista Boa Forma". São perguntas que ajudam a tomar consciência desse nosso belo instrumento, seja ele gordo, magro, preto, amarelo ou branco, de forma que possamos viver uma vida mais plena. Afinal, o que você precisa, de verdade, é amar seu corpo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Feminismo, bruxaria e as ervas



Ontem assisti a um vídeo de Rosemary Gladstar, renomada herbalista norte-americana, e me senti muito inspirada. Além de inspirada, eu me senti feliz. Feliz por ser quem eu sou e por fazer parte do "mundo verde" de alguma forma.

Não acho que as coisas aconteçam na nossa vida por acaso. O femininismo, a bruxaria, as ervas. Se for pensar bem, tudo foi se encaixando direitinho na minha vida, cada um em sua vez. E eu não poderia ser mais feliz com minhas escolhas no dia de hoje.

Desde os meus 14 anos, tenho orgulho de dizer que sou feminista. Há uns sete anos, tenho orgulho de me dizer bruxa. Nem neopagã, nem ocultista. Bruxa. E ponto final.

Logo que comecei a estudar bruxaria, veio o amor pelas ervas e plantas. E agora percebo que tudo isso tem a ver com ciclos, que foram se formando na minha vida, até eu chegar a ser quem sou hoje, com todas as minhas escolhas. As ervas são os poderes da mulher antiga. A bruxa era a mulher empoderada do passado (e, por que não, do presente).

A solidariedade feminina, nas mãos da herbalista, vem em forma de ajudar suas irmãs na caminhada. Você se empodera e empodera outras mulheres. Ensina que cuidar da sua própria saúde é importante. Que você não precisa ficar tomando alopatia para se curar. Que a cura pode vir em forma de planta, de conversa, de amor.

Eu quero honrar todas as herbalistas que vieram antes de mim. Porque eu guardo um pedacinho delas dentro do meu coração. E não vou deixar essa arte morrer nunca.

Era isso o que eu queria dizer hoje.

sábado, 20 de outubro de 2012

Troca de livro - Fitoenergética


Há muito tempo eu estava afim de comprar o livro "Fitoenergética - A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma". Isso foi há alguns anos, quando li um texto do autor, Bruno J. Gimenes, no site Somos Todos Um (alás, faz anos que não dou uma olhada nesse site...).

Pois decidi comprá-lo no início deste mês. Quando ele chegou, fiz uma pesquisa e descobri que o autor dá um curso on-line sobre ele. Fiz minha matrícula e, para minha surpresa, ganhei um livro igualzinho.

É por isso que eu quero trocar este livro agora. De preferência por algum livro sobre plantas, ervas e afins. Se tiver interesse, escreva para mim no doitherself@gmail.com

Agora, um PS do post: achei que o livro que ganhei no curso poderia ter vindo autografado. Dei essa dica para o autor, vamos ver o que ele acha...


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Minha Lua Nova em Libra - 2012

Eis-me aqui celebrando mais uma Lua Nova em Libra, a poucos dias do meu aniversário. Eis-me aqui pensando novamente em meus relacionamentos. É o momento de pensar se esses relacionamentos vão para frente ou não. Não se pode mais ficar em cima do muro (algo típico dos librianos), é preciso decidir. Já. Hoje mesmo, se possível.

Pessoalmente, também é um momento para que eu possa restabelecer o equilíbrio entre o mental e o físico. Eu sei que meu mental é muito mais ativo que o meu físico, há muitos anos, e isso não tem sido bom para mim. Falta de equilíbrio pura...

Hoje é a Lua Nova em que eu peço por mais amor por mim mesma. Porque é só me mando primeiro que vou conseguir amar os que estão ao meu redor.

Para finalizar, um dica de bruxa: se você procura um novo amor, esta é a Lua Nova perfeita para atrai-lo(a). Use sua intenção com força!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

As rosas, por Cristina Von (livro "Viva com as Flores")




As rosas estão entre as flores de cultivo mais antigo e há 5 mil anos fazem parte dos jardins asiáticos.

Em 600 a.C., os chineses já extraíam óleo das rosas que nasciam no jardim do imperador. Esse óleo só podia ser usado pelos nobres e dignatários da corte, e um plebeu encontrado com algumas gotas dele podia ser condenado à morte.

Foram os romanos que introduziram as rosas na Europa. Seus túmulos eram decorados com elas, e a manutenção de jardins não deixava de ser incluída nos testamentos, para que nunca faltassem flores em suas sepulturas. Segundo a lenda romana, Rodante era uma bela mulher que tinha muitos pretendentes, mas que não se interessava por nenhum. Um dia, os apaixonados, loucos de desejo, perderam a paciência e se tornaram violentos, invadindo sua casa. Esse episódio enfureceu a deusa Diana, que transformou rodante em rosa e seus galanteadores, em espinhos.

O título de “rainha das flores” foi concedido à rosa por Safo, poetisa nascida na ilha de Lesbos, por volta do século VII a.C.

Durante a Idade Média, as rosas eram muito cultivadas nos mosteiros, e alguns dos monges tornaram-se grandes botânicos.

Na Inglaterra, a rosa faz parte do emblema real e, segundo a superstição, se as pétalas de uma rosa vermelha caírem ao ser colhida, a má sorte não tardará a chegar. A rosa branca, flor da Virgem Maria, representa a inocência e é colocada sobre o túmulo dos que morreram ainda jovens. Para os nativos americanos, ela simboliza segurança e felicidade, sendo frequentemente usada nas cerimônias de casamento.

Hoje, existem milhares de variedades de rosa, produto de cruzamentos que vêm sendo feitos há séculos. A rosa amarela, por exemplo, é creditada ao francês Joseph Pernet-Dutcher, que, no século IXI, teria levado 13 anos de pesquisa para obter a Soleil d’Or e mais 12 para chegar ao tom ideal, a Rayon d’Or. Dela e de suas variantes teriam surgido todas as rosas amarelas e alaranjadas que hoje conhecemos.

É universal o significado da rosa como mensageira do amor, mas seus tons e combinações podem transmitir algumas outras mensagens, como estas a seguir:

Uma única rosa presenteada – amor eterno
Uma única rosa num vaso – elegância e intimidade
Duas rosas juntas – compromisso vindouro
Várias rosas, formando arranjos – alegria e confraternização
Botões de rosa – beleza, juventude e amor adolescente
Botões vermelhos – pura e encantadora
Botões brancos – a moça ainda é nova demais para amar
Duas rosas unidas pelos pés – noivado com casamento próximo
Uma rosa desabrochada colocada acima de dois botões – um pedido de segredo
Uma coroa de rosas – recompensa ou virtude
Um ramos de rosas desabrochadas – gratidão
Rosa de cores pálidas – amizade
Rosas vermelhas mais rosas brancas – unidade
Rosas vermelhas mais uma rosa amarela – sentimentos joviais e felizes; congratulações
Rosas entregues em posição invertida (com o talo para cima) – rejeição
Folhas de roseira  esperança

Na mitologia grega, Afrodite (Vênus) deu uma rosa a seu filho Eros (Cupido), o deus do amor. Eros, por sua vez, deu a rosa a Harpócrates, deus do silêncio, para induzi-la a não falar sobre as indiscrições amorosas de Afrodite. Assim, além do amor e do desejo, a rosa se tornou símbolo do silêncio e do segredo.

Fonte: Viva com as Flores, de Cristina Von, publicado em 2003 pela Disal Editora (páginas 33 e 34).

sábado, 6 de outubro de 2012

Chá contra a compulsão alimentar

Há tempos ando com a receita de um chá contra compulsão alimentar dentro da bolsa. Ontem saí mais cedo do trabalho e resolvi passar na loja de produtos naturais e comprar as ervas, que são as seguintes: 

Jasmim (Jasminum pubescens
Marcela (Achyrocline satureoides
Melissa (Lippia alba

A receita original pedia ainda kawa-kawa, mas o rapaz da loja me explicou que agora a kawa-kawa é classificada como tarja vermelha pela Anvisa e que é difícil achá-la. Ele me recomendou substituí-la pelo lúpulo, mas, como não conheço bem essa erva, resolvi manter apenas as três plantinhas acima. 

Note que as três são ervas calmantes, ou seja, agem na base da compulsão, que é a ansiedade. 

Para fazer o chá, coloque duas colheres de sopa de cada erva em um litro de água depois que esta tiver fervido e deixe descansar por 10 minutos. 

Enquanto fazia o chá, recebi a visita inesperada de uma abelha. Terá sido obra da melissa?