quarta-feira, 29 de junho de 2011

Livro "Hortas na Educação Ambiental: na Escola, na Comunidade, em Casa"




No dia 6 de junho de 2011, um dia depois do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Editora Peirópolis (da qual gosto muito, pela qualidade dos títulos infantojuvenis que vem publicando ao longo do tempo) lançou o livro Hortas na Educação Ambiental: na Escola, na Comunidade, em Casa, escrito pela professora e artista plástica Maria Célia B. Bombana e pela jornalista Silvia Czapski.

Silvia e Maria Célia, as autoras, têm mais de 15 anos de experiência no assunto, pois atuam na equipe de educação ambiental da AIPA (Associação Ituana de Proteção Ambiental) e, portanto, poderão dar aquela ajuda para você que, por exemplo, é professor ou professora e quer implantar uma horta orgânica na escola ou mesmo uma mãe ou um pai que quer passar bons momentos ao lado das crianças, em sua casa, plantando e consumindo alimentos livres de agrotóxicos.

Com este livro, você vai aprender cada fase de desenvolvimento das plantas, a rotina de uma horta, como escolher, plantar e cuidar de uma árvore, reciclagem e até as características e usos de algumas plantas medicinais. Na segunda parte da obra, as autoras propõem atividades lúdicas e pedagógicas utilizando hortas orgânicas, ou seja, não vão faltar atividades para você fazer com as crianças!

É por meio dos conhecimentos divulgados neste livro que poderemos fazer, dia a dia, a integração das crianças com o meio ambiente, tornando-as mais conscientes da natureza à sua volta.

Indico totalmente a leitura deste livro, que pode ser usado na escola, em casa e, obviamente, em sua comunidade. Já pensou, por exemplo, em montar uma horta orgânica comunitária com seus vizinhos?

A leitura da obra é muito fácil e agradável, e o projeto gráfico é simples e arejado. E atenção: vai rolar um sorteio do livro aqui, mas é preciso ter uma conta no Twitter para participar. Também não deixe de conferir a entrevista com as autoras aqui.

Resenha por Danielle Sales

terça-feira, 14 de junho de 2011

Livro "Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa", de Margot Berwin



Sinceramente, não consigo entender as resenhas negativas que li sobre esse livro. Alguns reclamam que a narrativa é ruim, que a autora do livro "viaja", mas o que eu posso dizer é que o li muito rapidamente, tamanha a empolgação que a obra me causou.

Sem dúvida este livro encantará mais as pessoas que entendam um pouco sobre plantas e tenham algum conhecimento sobre mitos relacionados a elas. Não fui checar todos os fatos, mas vê-se que a autora fez um bom trabalho de pesquisa para escrever a obra. Por exemplo, você poderá aprender um pouco mais sobre o cacau, orquídeas e a mandrágora, entre outras plantas não tão comuns no Brasil.

Meu único senão se dá pelo título. Não há, ao menos em minha visão, uma "única" flor de estufa na obra, motivo pelo qual eu manteria apenas "As Nove Plantas do Desejo".

Achei esta ficção melhor que "A Senhora das Especiarias", de Chitra Banerjee B. Divakaruni.

Só para dar um gostinho do que é a obra, deixo aqui uma frase que encontrei na página 95: "Quem segue as plantas não erra (...)".

Danielle Sales, 14/6/2011.

domingo, 12 de junho de 2011

Como criar intimidade com as plantas em 12 lições



Regra no. 1: RESPEITAR a planta

2. Dormir com a planta embaixo do travesseiro ou ao lado da cama

3. Carregar a planta junto do corpo ou na sua bolsa

4. Deixar a planta perto de sua mesa de trabalho (se possível, não tão perto do computador)

5. Mastigar a erva fresca em um estado meditativo

6. Conversar com a planta diariamente

7. Respirar junto com a planta

8. Beber a erva em forma de chá

9. Usar a erva em sua comida

10. Tomar um banho com uma infusão da planta

11. Ler sobre a planta, mas, sobretudo, SENTIR a planta

12. SEMPRE pedir permissão à planta para se conectar com a energia dela!

Texto resumido e adaptado de postagem original de Kiva Rose.

sábado, 11 de junho de 2011

Um poema de Age de Carvalho

Em TI,
em pé, atrás

do alecrim e do oleandro
sufocando o terraço supraceleste,
sócios em ócio
e sexo
a saudar céu abaixo:

tu, terna, tenra,
e eu, donde
desembesta essa tara
pedestre, terrena,
para-sempre-
em-ti
plantado.

sábado, 4 de junho de 2011

Material da Segunda Vermelha 2011



Para quem não sabe, há alguns anos comemoro a Segunda Vermelha.

Este ano fiz uma pequena apresentação no Espaço Naradeva Shala sobre cyberativismo menstrual, no evento organizado pela Sabrina Alves (Clã dos Ciclos Sagrados), com a participação de Monika Von Koss (ela autografou meu livro Rubra Força!!!) e da Bia Fioretti.

Conforme prometido, no evento que foi transmitido por Twitcam, baixe aqui o PDF com o conteúdo da minha apresentação.

Digam-se se gostaram, se não gostaram, o que vocês teriam acrescentado...

Abraço a tod@s!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O inverno e as ervas



Está chegando o inverno. Para mim, é uma das estações mais doloridas. Doem as pernas, doem os ossos, dói a ponta do nariz gelado. Dói acordar tão cedinho (e tirar meu filho da cama nesse horário) e também dói não conseguir ficar acordada madrugada adentro quando preciso terminar algum projeto.

Mas a natureza é sábia. Se é preciso dormir mais no inverno, eu deveria aproveitar, e não reclamar. Esse é o tempo de se recolher e de economizar as energias.

Um outro motivo de sofrimento, para mim, é ver algumas de minhas plantinhas e ervinhas morrendo no inverno. Sim, esse é o ciclo da vida, mas a gente acaba se afeiçoando a elas e é duro vê-las morrer. Aprender a deixar as coisas irem embora também é um aprendizado que o inverno me traz.

Mas o que podemos fazer para “ajudar” nossas ervas frescas? Seguem algumas dicas:

1) Leve as ervas que puder para dentro de casa. A maioria delas se adapta bem, desde que fiquem perto de uma janela que permita 4 ou 5 horas diárias de sol, mesmo que indiretamente.

2) Colha algumas ervas (mas não colha tudo!!!) e seque-as (no papel de pão ou no forno) para que possa usá-las durante o inverno.

3) Para as plantas mais sensíveis, experimente fazer um “círculo de pedras” que possa protegê-las do frio.

4) Faça uma “cama” com folhas secas do outono e coloque-a no solo. Essa cama também ajuda a proteger as plantinhas um pouco.

5) Você também pode colher as ervas e congelá-las ou até mesmo preservá-las em óleo ou azeite.

6) Tem gente que, em regiões muito frias, coloca por cima das ervas um plástico branco (para que a luz do sol possa atingi-las) e faz nele uns furos para que o ar possa circular. Nunca fiz isso, então não posso garantir os resultados.

Espero que tenham gostado das dicas. Se tiverem mais alguma, mandem para cá (deixe seu recado na seção de comentários deste post).


PS: Gostaria de dizer que, após um tempo sem escrever no blog, fiquei surpresa com os mais de 200 seguidores que o acompanham. Sintam-se à vontade e deixem seus comentários, perguntas etc.