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sábado, 29 de abril de 2017

Alguns usos do óleo de confrei para mulheres



Durante a gravidez, o óleo de confrei é ótimo para massagear o ventre, promovendo a elasticidade e impedindo estrias. Ele também pode ser usado em assaduras de bebês, já que ajuda a cicatrizar feridas em geral.

Use óleo de confrei para alívio rápido e cura de mamilos doloridos e rachados (aplicar após a amamentação; sempre limpe a área suavemente antes da próxima alimentação. Nunca esqueça de fazer isso, pois a planta é tóxica para adultos, imagine para bebês).

O  óleo de confrei pode ser um excelente lubrificante vaginal, ajudando a hidratar e fortalecer os tecidos vaginais sem quaisquer fragrâncias ou conservantes. No entanto, não esqueça que o óleo degrada os preservativos, por isso, se for usá-los, só utilize ​​lubrificantes à base de água.

O óleo de confrei também é ótimo para curar feridas. No entanto, se a ferida for muito profunda, tome cuidado, pois o confrei pode fechar a ferida superficialmente, mas não curar a parte interior. Nesses casos, prefira a tansagem.

Uma outra dica é não usar o confrei em feridas sujas, já que a cicatrização é rápida e pode aprisionar pus ou sujeira.

Se você sofre de artrite, experimente massagear as articulações doloridas com o óleo de confrei à noite e pela manhã.

Uma nota especial: não use o confrei internamente e muito menos durante a gravidez, pois a planta contém componentes que podem ser cancerígenos. 


Como fazer seu próprio óleo de confrei

1. Colha as folhas de confrei à tarde, depois que o sol tiver secado o orvalho da manhã. Se você usar a planta úmida, ela poderá mofar, por isso é melhor esperar pelo menos 36 horas após a última chuva antes da colheita.

2. Em um lugar quente, seco e bem ventilado (como um sótão ou um forno com luz), seque as folhas frescas inteiras por 12 horas ou até as bordas ficarem “crocantes”.

3. Coloque bastante folhas no frasco, deixando um pouco de espaço livre em cima. Adicione o azeite de oliva ou óleo vegetal até que o frasco esteja cheio até a borda.

4. Aperte bem o frasco. Rotule-o com o nome da planta e a data em que foi feito. Coloque-o em cima de um prato (óleos de ervas quase sempre vazam) e deixe descansar.

5. Abra o frasco algumas vezes por semana, empurrando o confrei para baixo a fim de liberar bolhas de ar, garantindo sempre que o nível do óleo esteja acima do nível das folhas.

6. Depois de seis semanas, retire a planta, e seu óleo estará pronto para ser usado!


Bibliografia

Texto de Corinna Wood publicado em: http://www.susunweed.com/herbal_ezine/March09/wisewoman.htm

O livro de receitas das ervas medicinais, da Publifolha.


domingo, 16 de março de 2014

2014: o ano da minha saúde




2014, para mim, é o ano da saúde. Foi no dia 27/1/2014 que passei por um procedimento super invasivo, mas que pode salvar minha vida: a cirurgia bariátrica. Há 18 anos eu vinha tentando de tudo para emagrecer, por questões de saúde, mas não conseguia e, ao contrário, só engordava mais e mais, tornando-me mais incapaz de ter uma vida normal a cada dia que passava.

Fiquei cinco anos enrolando para fazer a cirurgia e, ano passado, cheguei no limite. Dores nas costas, nos pés, nas pernas, dores de cabeça cada vez mais fortes e frequentes, fígado com gordura, casamento indo pra cucuia, autoestima inexistente, medo de entalar na roleta do ônibus e outras coisas fizeram com que eu tomasse essa decisão radical e irreversível.

No início do ano, tirei uma carta do Oráculo da Deusa e, para minha surpresa, minha deusa em 2014 é Higeia, a deusa da saúde.

E, para completar, na última Lua Nova, utilizando o mesmo oráculo, minha deusa desta lunação foi Sulis, que eu não conhecia, a deusa da saúde e da doença. Considerada uma deusa solar, Sulis representa as profundezas em que todas as pessoas têm de mergulhar na jornada para a luz, a saúde e o bem-estar.

Essa minha jornada não está sendo tão terrível quanto eu imaginava. Nos primeiros 15 dias, passei por uma dieta líquida, em que os alimentos eram batidos no liquidificador e depois coados, ou seja, eu só tomava uma "aguinha suja". Esse período era meu maior medo. Tinha receio de enlouquecer por não poder comer, visto que vários médicos me diagnosticaram com compulsão alimentar. Mas uma tia querida veio para São Paulo ficar comigo no pós-operatório e metade desses 15 dias foram muito mais suportáveis do que imaginei. 

Depois desses 15 dias, entrei numa dieta pastosa e então percebi que conseguiria viver sem alimentos processados, sem refrigerantes, embutidos e outras tranqueiras que eu havia me acostumado a comer.

Hoje estou com quase 50 dias de operada. Como diz minha psicóloga, que eu amo de paixão, esta é uma cirurgia educativa. Atualmente como pouco, mastigo muito, tomo muita água, não como alimentos processados, nem gordura ou doces. 

Quanto "sinto falta da gulodice", procuro outra coisa para fazer que não seja comer, e minha vida nunca foi tão tranquila em relação a comida, ao menos por enquanto. Eu não sinto fome porque meu estômago não produz mais grelina, que provoca a fome. Mas não posso me descuidar, porque, quando eu tiver 3 ou 4 meses de cirurgia, essa fome vai voltar, e eu espero estar preparada para ela com a reeducação alimentar que venho fazendo.

Conforme diz Amy Sophia Marashinksy, em "O Oráculo da Deusa", em seu texto sobre Sulis, "a doença é um mode de ficar de frente  a frente com o que não está mais funcionando e uma oportunidade para mudar isso". Eu tive essa oportunidade e agora me encontro em uma jornada de cura do meu corpo. Essa jornada deverá levar uns dois anos (ou a vida toda!), mas eu não me importo. O que vale é a minha saúde, para que eu possa viver mais tempo junto das pessoas que eu amo.

Aliás, minha mudança também está refletindo na alimentação e na saúde da minha família, já que agora temos cada vez menos porcarias industrializadas em casa, bebemos mais água e nos sentamos à mesa para fazer as refeições em família.

Agradeço aqui a Higeia e a Sulis pela oportunidade da jornada e pela reflexão. Que ambas continuem me guiando em relação à minha saúde não só em 2014, mas pelo resto da minha vida!


sábado, 20 de julho de 2013

O Jogo da Masturbação Feminina – Happy Play Time

Poucos de vocês sabem, mas meu último “interesse profissional” é a gamificação. O que seria isso? Grosso modo, é colocar elementos comuns de games (placares, troféus, narrativa etc.) em contextos que não são jogos, como treinamentos para funcionários de empresas, cursos on-line, ações de marketing etc.

Mas isso aqui não é um blog de gamificação, então vamos logo mudando de assunto! :-D

E eu vim aqui contar para vocês que ontem fiz uma descoberta inusitada. Achei um game, a ser lançado muito em breve, que tem como objetivo ensinar às mulheres a importância da masturbação. E ele se chama Happy Play Time.



Segundo a designer Tina Gong, criadora do game, 46,6% das mulheres se masturbam menos de uma vez por mês e, quando estão em um relacionamento longo, tendem a fazê-lo ainda com menos frequência (você pode encontrar mais estatísticas sobre o assunto, em inglês, aqui).

Foi com esses números em mente que Tina criou uma “mascote”, ou seja, uma vagina “personificada”, em tons de rosa e vermelho (muito bonitinha até!), que terá o papel, no jogo, de ensinar e incentivar as mulheres a se masturbarem, começando com a primeira lição, de anatomia feminina.




Embora eu goste da ideia da Tina, que procura tratar o tema com humor e de forma leve, várias pessoas estão falando mal dele.

Em primeiro lugar, tem muita gente dizendo que criar um mascote para a vagina é uma forma de ridicularizar o assunto, mas não consigo enxergar a questão dessa forma. Há pessoas que também acham que não é preciso incentivar a masturbação feminina, pois essa é uma imposição heteronormativa. E, em terceiro lugar, há também quem cite a questão das transexuais, dizendo que, nesse sentido, o jogo seria excludente. 

Todas essas são questões políticas, e válidas, mas eu quero mais é que o joguinho de celular seja lançado logo, porque qualquer iniciativa que ajude a mulher a conhecer seu próprio corpo e decidir o que é melhor para ela, na minha opinião mim, também é bastante válida.

Confesso que fiquei feliz e emocionada com esse jogo, que pode levar para as mulheres do mundo inteiro a mensagem de que é preciso amar TODAS as partes do nosso corpo. Só tenho a agradecer a Tina, que sempre foi interessada nas questões relacionadas às mulheres, por ter tido essa ideia genial. Cadastre-se no site do jogo, receba as atualizações e, como está escrito lá, mantenha-se conectada. Com a sua vagina!