Quem me conhece sabe que não sou boa de tarô, mas gosto de tirar uma carta toda Lua Cheia para autoconhecimento. Mais uma vez, as cartas me sugerem introspecção e recolhimento:
Quatro de Discos
O Quatro de Discos representa algum tipo de santuário interior, talvez uma sala ou casa onde podemos estar abrigados e a sós. A figura necessita de silêncio. Sua personalidade anseia por um local tão sossegado quanto um monastério. Nesse espaço privado, acha-se livre para abrir ou cerrar a porta conforme lhe aprouver. Uma pequena fogueira arde ao centro, e a fumaça que sobe escoa-se por um orifício no teto. As armadilhas externas da vida social desfazem-se juntamente com as nervosas oscilações do mundo exterior. A figura humana está ciente de que precisa dizer "não" ao que os outros desejam por ora, para averiguar o que efetivamente necessita para si.
Os cálidos tons lenhosos e a espacialidade do ambiente desobstruído permitem que a mente se acalme e ouça as vozes interiores. Os Discos na parede representam as tarefas que são destinadas a você: metas interiores e ideais de crescimento espiritual. O primeiro Disco exibe a espiral que conduz ao próprio centro; o segndo, um vôo mágico aos reinos celestiais; o terceiro sugere que seu ingresso e egresso assumiram a forma de um padrão rítmico; e o quarto, uma mandala em cruz promete-lhe a integração dos quatro elementos. Agradecidamente cerra, pois, a porta ao mundo exterior.
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