Nomes
científicos: Vanilla planifolia, V. Pompona,
V. Planifolia, V. tahitensis
Elementos:
água, fogo, ar
Gênero:
feminino
Planetas:
Vênus, Júpiter, Mercúrio
Direções:
norte/leste
Deusas:
Felicitas, Fortuna, As Musas, Brighid, Amaterasu, Artemis Calliste, Atena,
Bast, Maya, Minerva, Phoebe, Sunna
Propriedades
mágicas: amor, luxúria, poderes mentais, sexo, energia física, energia mágica,
paixão, lua nova
Cores:
verde e dourado
Dias
da semana: domingo, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira
Corpo: sono
Mente:
solidão, amor, monogamia, popularidade, estresse
Espírito:
amor
Quem nunca curtiu
aquele gostinho de baunilha da essência que ia na receita do pudim ou do bolo? Aliás,
você sabia que existe diferença entre essência e extrato de baunilha? A
essência vem naquele potinho plástico ou de vidro e é industrializada; o
extrato é obtido através da maceração da baunilha em álcool.
Não sei se
todos os leitores sabem, mas a baunilha, na verdade, é o fruto de uma orquídea.
O nome científico, vanilla, significa
“pequena vagina”, por conta da forma sugestiva dessa flor.
As flores
dessa orquídea se abrem apenas uma vez por ano e sua polinização é feita a mão.
Sabe-se que apenas um tipo de abelha faz a polinização da baunilha, a chamada Eulaema meriana. Por esse método, mais
natural, a chance de polinização da baunilha é de apenas 1%, motivo pelo qual é
mais interessante que ela seja polinizada artificialmente pelas mãos humanas.
Até
chegarem ao que conhecemos por favas de baunilha, elas são cozidas e depois embaladas
em tecidos para suar. Depois dessa fase, diariamente, por um período de três
semanas, elas são expostas ao sol por várias horas. Depois disso é que o odor
característico da baunilha começa a aparecer. Por mais três semanas elas são postas
para secar novamente. Por conta de todo esse processo e de suas peculiaridades
é que a baunilha é considerada a especiaria mais cara depois do acafrão.
Os astecas
foram os primeiros a utilizar a baunilha, adicionada ao chocolate e, depois
disso, ela foi exportada para a Europa.
Diz-se que
o odor da baunilha é o que mais se aproxima do leite materno e, por isso,
cheirá-la ou ingeri-la tem efeito calmante e ajuda a trazer à memória as
recordações de infância.
Usada em
feitiços de amor, a baunilha também é utilizada como amuleto para aumentar os
poderes mentais, e suas flores púrpuras são usadas em sachês afrodisíacos para
aumentar a paixão. Também pode ser usada para ter algum tipo de poder sobre
outras pessoas, para aumentar o desejo sexual e para melhorar a vitalidade das
pessoas.
Afrodisíaca,
é considerada estimulante e auxilia a melhorar o humor. Ela é considerada
afrodisíaca porque, na verdade, sua ingestão provoca uma espécie de irritação
uretral, o que costuma estimular a consciência em relação aos órgãos genitais.
É muito utilizada em poções do amor e também em casos de baixa libido.
A baunilha
é associada ao amor, à luxúria, aos poderes paranormais. Para sachês e feitiços
de amor, recomenda-se utilizar açúcar com a baunilha.
São muitas
as histórias que envolvem a baunilha. Por exemplo, acreditava-se que, se uma
mulher colocasse algumas gotas de tintura de baunilha atrás da orelha, ela
atrairia muitos homens. A lenda também diz que Xanat, a jovem filha da deusa
mexicana da fertilidade, se apaixonou por um jovem (algumas fontes dizem que ele se chamava Totonac, mas desconfio que era um jovem do povo totonaca). Como não era
possível se casar com ele, por conta de sua natureza divina, ela se transformou
numa planta que traria prazer e felicidade. Até hoje, os totonacas celebram o
festival da baunilha no fim da primavera.
A
fragrância da baunilha revitaliza o corpo e produz energia bioelétrica, que pode
ser canalizada para rituais mágicos. Por isso, quando precisar de algum esforço
extra, inale a baunilha solicitando à planta vigor e proteção.
Por fim,
uma dica: não use baunilha artificial (essência) em seus feitiços, pois será
considerada inerte e não terá efeito. Use apenas a baunilha seca ou extrato de
baunilha.