Como eu já escrevi em outros posts, a sálvia que costumamos utilizar (Salvia officinallis) é originária do
Mediterrâneo. Existem ainda uma sálvia chinesa (danshen), de raiz vermelha, cujo nome científico é S. mitiorrhiza, e a sálvia branca (Salvia apiana), que é nativa dos
Estados Unidos. A sálvia branca era bastante utilizada pelos índios
norte-americanos na alimentação, em remédios caseiros e também como incense com
fins espirituais. Hoje, você acha sálvia branca seca para usar como incenso com
muita facilidade. (Se você se interessa por essa parte mais espiritual, aguarde o próximo post, que vai falar especificamente disso!)
Uma das características da sálvia de que pouca gente fala é
que ela também ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue. Além disso, ela auxilia
na redução e supressão de suor excessivo (motivo pelo qual é utilizada em alguns
desodorantes naturais).
Além de diminuir o suor, ela também diminui outros fluidos
corporais, como leite materno e saliva. Portanto, evite a sálvia se estiver
amamentando.
Você agora deve estar se perguntando: mas por que alguém vai
querer ter a saliva diminuída? Há doenças, como o mal de Parkinson, em que a
salivação é bastante excessiva, e é aí que a sálvia pode ajudar.
Aliás, a sálvia, por ser uma erva estimulante, também pode
estimular o útero, fazendo com que desça a menstruação. Então, se estiver grávida, já sabe: evite a sálvia.
Ainda nos cuidados com a saúde feminina, a sálvia ajuda a
diminuir os episódios de calor excessivo em mulheres menopáusicas e aumenta a
produção de estrógeno.
Também estimula o fluxo da bile, melhorando as funções do fígado.
Além de tudo isso, a sálvia é antibactericida, anticatarral,
antimicrobiana, antisséptica, antiespasmódica, adstringente, vasodilatora e
estimula o sistema circulatório.
Contraindicações: Já disse aqui em cima que mulheres que estão amamentando e
mulheres grávidas devem evitar a sálvia. Uma outra contraindicação seria sua utilização
por elipépticos, pois a sálvia contém uma substância que pode acionar as crises.