terça-feira, 29 de dezembro de 2009

12 livros para ler em 2010

Os livros listados a seguir são apenas "parte" do que quero ler ano que vem. Aqui, por exemplo, não estão contemplados os livros de literatura, os ensaios etc.

Um por mês, vamos ver se consigo... São eles:

1. Amiga Cozinha
Sonia Hirsch

2. O Chamado das Árvores
Dorothy Maclean

3. Tea with Jane Austen
Kim Wilson e Tom Carpenter

4. Freyja, Lady, Vanadis: An Introduction to the Goddess
Patricia M. Lafayllve

5. Aromatherapy for the Healthy Child
Valerie Ann Worwood

6. Plant Spirit Journey: Discover the Healing Energies of the Natural World
Laura Aversano

7. Runes: Signs of the Goddess - A Woman's Guide
Susan Gitlin-Emmer

8. Women's Mysteries in the Northern Tradition: Asyniur
Sheena McGrath

9. Aromatherapy for Healing the Spirit
Gabriel Mojay

10. Aromatherapy for the Soul
Valerie Ann Worwood

11. Livro novo da Mirella Faur sobre círculos de mulheres (ainda sem nome, no prelo. Sairá pela Pensamento).

12. Livro sobre Asatru da Diaxa Paxson que será publicado no Brasil também pela Pensamento (ainda sem título).

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Influências Egípcias na Aromaterapia

Dedico este post a Iony, Gabi Trevisan e Kytanna, as "mulheres egípcias da minha vida".

Uso egípcio, grego, romano e europeu de óleos essenciais
Sharon Falsetto
28 de julho de 2008

O Papiro Ebers é um dos mais antigos trabalhos a registrar mais de cem tipos de prescrições médicas que envolviam plantas, incluindo óleos essenciais. O documento é de 1550 a.C. e foi descoberto em 1873 pelo egiptólogo Ebers, daí seu nome. O Vale do Nilo ficou conhecido como o berço da medicina; um refúgio de plantas, árvores e pequenos arbustos trazidos da Índia, Pérsia e Síria.

Os egípcios embalsamavam seres humanos e animais com sucesso utilizando plantas, óleos essenciais e resinas aromáticas. O rei Tutancâmon tinha olíbano em seu túmulo, e ele era tão potente que, quando foi aberto, 3.000 anos depois, ainda havia um ligeiro odor no local. Como se vê, os egípcios foram inovadores precoces de uma técnica rudimentar que utilizava plantas.

O templo de Edfu apresenta hieróglifos que registram o uso medicinal de plantas, incluindo a famosa fragrância egípcia chamada kyphi. O kyphi ajudava a induzir o sono, a aliviar a ansiedade e a tristeza, e agia como um antídoto contra toxinas em geral. Sacerdotes formulavam todos os tipos de medicamentos e perfumes a partir de material aromático.

Aromaterapia Grega e Romana

Influenciada pelo conhecimento egípcio adquirido com visitas ao Vale do Nilo, foi criada uma escola médica em Cos, hoje famosa pelos ensinamentos de Hipócrates (460-370 a.C.). Outro grego, Megallus, formulou um perfume chamado Megaleion, conhecido por curar feridas e reduzir inflamações. Os gregos classificaram e indexaram o conhecimento dos egípcios e contribuíram significativamente com os futuros estudos de herbologia.

Os romanos aprenderam tanto dos egípcios quanto dos gregos e depois aperfeiçoaram seus conhecimentos. Discórides (século 1 d.C.) tornou-se conhecido por registrar as propriedades de 500 plantas no livro "De Materia Medica". Como os romanos expandiram seu império por toda a Europa, esses conhecimentos também foram sendo difundidos por essa área. Tomilho, alecrim e salsa foram algumas das plantas aromáticas introduzidas na Grã-Bretanha pelos romanos.

Avicena (Ib'n Sina) (980 d.C.), um cientista árabe, introduziu a extração a frio com o intuito de melhorar o processo de destilação de óleos essenciais das plantas. Ele escreveu uma série de livros que foram amplamente utilizados até 1650, o que comprova sua influência significativa.

Uso Europeu de Plantas Aromáticas

Na Idade Média, os cruzados trouxeram para casa os perfumes e águas de flores dos árabes. Com a abertura de rotas comerciais do Oriente ao Ocidente, os europeus acabaram por difundir o uso de plantas aromáticas. Veneza era uma passagem para o comércio com os árabes, e a partir dela se iniciou o amplo uso de perfume por toda a Itália. Catarina de Médici foi responsável por difundir essa prática italiana na França ao se casar com o príncipe Henrique II. O cultivo de plantas como o jasmim, lavanda e rosa foi então estabelecido.

Nos séculos 15 e 16, os exploradores Colombo e Cortés trouxeram novas plantas consigo de volta à Europa depois de suas descobertas nas Américas. O uso de plantas aromáticas caiu no gosto popular quando a Revolução Industrial atingiu a Grã-Bretanha. Além disso, a produção em massa de fibras sintéticas ou óleos vegetais impactou o uso da “antiga" medicina.

A descoberta de René-Maurice Gattefosse, um químico francês, no início do século 20, reverteu velhas crenças e valores. Nasce então a aromaterapia, em parte por causa de suas pesquisas e também em virtude de um incidente em que sua mão foi queimada e "curada" pela lavanda.

Fonte:

Lawless, Julia. The Illustrated Encyclopedia of Essential Oils. London: Element, 1995.

Tradução: Danielle Sales.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

BANHO DE VAPOR VAGINAL COM ERVAS



BANHO DE VAPOR VAGINAL COM ERVAS

Por que fazer um banho de vapor vaginal?
Do ponto de vista físico, vapores vaginais são uma ótima maneira de limpar o útero, ajudando a remover os resíduos indesejados. Eles também ajudam a estimular o útero a se manter em uma boa posição, mais ereta.

Do ponto de vista emocional e espiritual, eles vão, literalmente, subindo através de seu chakra raiz e limpando tudo o que há pelo caminho dos chakras. Por esse motivo é possível que você tenha experiências perturbadoras ou memórias indesejáveis dos parceiros que estejam "ligados" a você enquanto toma esses banhos de vapor.

No entanto, você também pode usar os vapores para aumentar o amor ou a fertilidade em sua vida e, se o chakra raiz estiver bloqueado, os banhos de vapor podem ajudar a promover a energia de que necessita em sua vida.

Como fazer?
Para fazer um tratamento com vapor vaginal você vai precisar de um punhado grande de qualquer das ervas frescas mencionadas abaixo (ou qualquer outra combinação de duas ou mais ervas). Coloque-as para ferver em uma panela grande, com aproximadamente dois litros de água. Se as ervas utilizadas forem secas, dobre a quantidade de ervas para a mesma quantidade de água. Ferva as ervas na água por vinte minutos e retire a panela do fogo.

Coloque a panela fumegante de ervas no chão e sente-se sobre uma cadeira com buracos no assento. Seu corpo deve ficar um ou dois metros acima das ervas fumegantes. Você deve ficar nua da cintura para baixo, mas com uma toalha enrolada ao redor de sua cintura e pernas para manter o calor. Permaneça na cadeira absorvendo o vapor de ervas em sua vagina durante vinte minutos. Se sentir que o vapor está lhe queimando, remova o pote de ervas e deixe esfriar por cinco minutos.

Depois, é preciso ter cuidado com a exposição ao frio e não dormir em um quarto com ar condicionado. Mantenha-se aquecida após o banho de vapor. O ideal seria ir diretamente para a cama e cobrir-se bem por uma hora. Isso servirá para reforçar o tratamento e deixar seu corpo processar os efeitos curativos do banho de vapor vaginal. Repita o banho por cerca de 7 dias antes de sua menstruação. O processo pode ser repetido todo mês, até sentir melhora.


Sorte
Aloe Vera
Narciso
Rosa

Amor
Alecrim
Arruda
Camomila
Canela
Cardamomo
Coriandro
Gerânio
Jasmim
Lavanda
Limão
Lótus
Manjericão
Margarida
Rosa
Tomilho

Fertilidade
Gerânio
Murta
Narciso
Pinho
Visco

Cura
Alecrim
Arruda
Canela
Carvalho
Eucalipto
Rosa

Purificação
Alecrim
Camomila
Lavanda
Louro
Salsa
Tomilho

Para aumetar o interesse sexual
Oliva

Para se libertar de alguma vergonha do passado sexual
Pinho

Conexão Corpo-Mente
Calêndula
Jasmim
Rosa


Tradução: Danielle Sales

AVISO: AS informações aqui fornecidas possuem apenas fins educacionais e não se destinam ao diagnóstico, tratamento ou receita para qualquer doença. A decisão de usar ou não usar qualquer uma dessas informações é de responsabilidade exclusiva da leitora.