Não é à toa que todo mundo gosta de ganhar flores. A palavra, que na botânica dá nome ao órgão reprodutor dos vegetais superiores (com raiz, caule, folha, flores e sementes), vem do latim floris (genitivo de flos) e significa “a parte mais vigorosa”, “brilho” e “beleza”.
AZALÉIA = O termo vem do latim azálea, derivado do grego azaléos, que tem o sentido de seco, árido e ressecado, como a planta que nasceria da terra seca. Em Portugual, escreve-se azálea.
CRAVO = Provém do latim clauus, que designa prego ou cravo. O nome da flor foi posterior à denominação da especiaria cravo (proveniente do botão dela), de formato similar ao de um prego.
DÁLIA = O nome desta espécie é uma homenagem ao botânico sueco Anders Dahl (1751-89), que a levou do México para a Europa no ano de 1789.
HORTÊNSIA = A denominação desta flor chinesa é uma homenagem que o naturalista francês Commerson fez a Hortense Lepaute, nome da esposa de um amigo seu. Commerson foi quem trouxe a planta para o Ocidente, batizada por ele a princípio de “lépautia” (o sobrene de Hortense).
GARDÊNIA = Nativa da China, esta planta recebeu do pai da Botânica, o sueco Carl Lineu, o nome latino gardenia. O feito, ocorrido em meados de 1700, foi uma homenagem ao amigo, médico e botânico escocês Alexander Garden.
MAGNÓLIA = O nome desta flor foi estabelecido em 1703 pelo botânico francês Charles Plumier, em homenagem ao também botânico francês Pierre Magnol (1638-1715).
MARGARIDA = O nome desta flor deriva do latim margarita, cujo significado é “pérola”. Este termo, por sua vez, vem do grego margarites, que designa pedra preciosa ou a própria margarida, flor bastante comum no Egito.
MARIA-SEM-VERGONHA = O termo, tipicamente brasileiro, foi utilizado para designar esta espécie por causa de sua facilidade de proliferação. As sementes ficam guardadas em cápsulas que, sob pequenos estímulos, explodem e se espalham para logo germinar e gerar novos exemplares. Em latim, tal característica rendeu-lhe o apelido de impatiens (impaciente), denominação de seu gênero no meio científico.
NARCISO = Vem do latim narcissus, proveniente do grego narkissos, que denomina esta flor e o personagem mitológico de mesmo nome. Reza a lenda que Narciso foi condenado a se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de uma fonte. Como não conseguia jamais aproximar-se de sua imagem, chegou ao desespero e depois à morte. O vaidoso personagem, então, teria se transformado na flor que traz seu nome.
ORQUÍDEA = O nome desta flor vem do radical latino orchid. Tal denominação, nesta língua, significa testículos e foi utilizada pela primeira vez pelo filósofo grego Theophrastus (371-287 a.C.), que comparou as raízes tuberosas de algumas dessas plantas com o formato de testículos.
ROSA = Vem do latim rosa, derivado do grego rhódon. O mesmo termo serviu de origem ao nome do metal ródio, uma vez que algumas de suas soluções têm coloração rosa.
Fonte: DUARTE, Marcelo. O Guia dos Curiosos – Língua Portuguesa. São Paulo: Panda Books, 2003.
AZALÉIA = O termo vem do latim azálea, derivado do grego azaléos, que tem o sentido de seco, árido e ressecado, como a planta que nasceria da terra seca. Em Portugual, escreve-se azálea.
CRAVO = Provém do latim clauus, que designa prego ou cravo. O nome da flor foi posterior à denominação da especiaria cravo (proveniente do botão dela), de formato similar ao de um prego.
DÁLIA = O nome desta espécie é uma homenagem ao botânico sueco Anders Dahl (1751-89), que a levou do México para a Europa no ano de 1789.
HORTÊNSIA = A denominação desta flor chinesa é uma homenagem que o naturalista francês Commerson fez a Hortense Lepaute, nome da esposa de um amigo seu. Commerson foi quem trouxe a planta para o Ocidente, batizada por ele a princípio de “lépautia” (o sobrene de Hortense).
GARDÊNIA = Nativa da China, esta planta recebeu do pai da Botânica, o sueco Carl Lineu, o nome latino gardenia. O feito, ocorrido em meados de 1700, foi uma homenagem ao amigo, médico e botânico escocês Alexander Garden.
MAGNÓLIA = O nome desta flor foi estabelecido em 1703 pelo botânico francês Charles Plumier, em homenagem ao também botânico francês Pierre Magnol (1638-1715).
MARGARIDA = O nome desta flor deriva do latim margarita, cujo significado é “pérola”. Este termo, por sua vez, vem do grego margarites, que designa pedra preciosa ou a própria margarida, flor bastante comum no Egito.
MARIA-SEM-VERGONHA = O termo, tipicamente brasileiro, foi utilizado para designar esta espécie por causa de sua facilidade de proliferação. As sementes ficam guardadas em cápsulas que, sob pequenos estímulos, explodem e se espalham para logo germinar e gerar novos exemplares. Em latim, tal característica rendeu-lhe o apelido de impatiens (impaciente), denominação de seu gênero no meio científico.
NARCISO = Vem do latim narcissus, proveniente do grego narkissos, que denomina esta flor e o personagem mitológico de mesmo nome. Reza a lenda que Narciso foi condenado a se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de uma fonte. Como não conseguia jamais aproximar-se de sua imagem, chegou ao desespero e depois à morte. O vaidoso personagem, então, teria se transformado na flor que traz seu nome.
ORQUÍDEA = O nome desta flor vem do radical latino orchid. Tal denominação, nesta língua, significa testículos e foi utilizada pela primeira vez pelo filósofo grego Theophrastus (371-287 a.C.), que comparou as raízes tuberosas de algumas dessas plantas com o formato de testículos.
ROSA = Vem do latim rosa, derivado do grego rhódon. O mesmo termo serviu de origem ao nome do metal ródio, uma vez que algumas de suas soluções têm coloração rosa.
Fonte: DUARTE, Marcelo. O Guia dos Curiosos – Língua Portuguesa. São Paulo: Panda Books, 2003.