E, agora, algumas receitinhas com óleo essencial de hortelã-pimenta.
Sempre soube que esse OE é bom para dor de cabeça, mas, pesquisando sobre a hortelã-pimenta esses dias, descobri que os efeitos contra a dor de cabeça são potencializados se unirmos a este óleo essencial o de eucalipto. Lembre-se de que ambos os óleos essenciais devem ser diluídos em um óleo vegetal. Feito esse procedimento, é só aplicar a mistura nas têmporas de hora em hora até que a dor passe.
A segunda receitinha é para aromatizar ambientes. Para criar uma atmosfera "festiva", bem social mesmo, use óleo essencial de laranja, hortelã-pimenta e sálvia esclaréia no difusor.
Espero que tenham gostado das dicas!!!!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Hortelã-pimenta 1

Nome científico: Mentha piperita.
Partes usadas: folhas, flores e óleo essencial.
Planeta regente: Mercúrio.
Energias: sexo, purificação e cura.
Propriedades: diaforética, carminativa, nervina, anti-espasmódica, anti-emética, anti-séptica, digestiva, estimulante da circulação, antibiótica, tônica amarga, febrífuga, anti-inflamatória, relaxante, colagoga, anestésica, refrescante, analgésica, antimicrobiana, aromática, descongestionante, desodorante, lipolítica e repelente.
Magicamente, o chá desta erva pode ser bebido como parte de rituais de purificação. Ela também aumenta os poderes espirituais.
É vermífuga (ajuda a eliminar principalmente lombrigas), além de aliviar asma e bronquite. Versátil, é usada para ajudar na digestão e em problemas de pele. Boa para gripes, flatulência, dor de cabeça, indigestão, náusea e queimaduras de sol.
Estimula o fluxo de sucos gástricos, promovendo a transpiração e auxiliando no combate contra a gripe e a febre. No verão, aquece e, no inverno, esquenta. Mantém a mente alerta por aumentar o fluxo de sangue para o cérebro.
As propriedades descongestionantes dessa erva ajudam a eliminar o catarro. Em caso de sinusite ou resfriado, a inalação com óleo essencial facilita a desobstrução. Também relaxa e diminui a dor em caso de cólica estomacal, má digestão, dor de cabeça e artrite.
Como parte de tratamento de beleza, é indicada no rosto, para peles oleosas, acneicas e envelhecidas, como loção pós-barba (usar o chá no rosto, não o óleo essencial - ver as contra-indicações no fim deste texto) e, como compressa, para olheiras e inchaço nos olhos.
Nos banhos de imersão, que devem ser quentes, a circulação é estimulada. Os banhos refrescam, descongestionam e limpam a pele.
Por fim, trata picadas de inseto e auxilia em tratamentos contra caspa.
Contra-indicações: não ofereça a erva a bebês (apesar de algumas pessoas indicarem a erva para cólicas em crianças). Evite o uso se estiver amamentando. Nunca aplique o óleo essencial de hortelã-pimenta no rosto ou em mucosas.
Fontes:
CUNNINGHAM, Scott. Enciclopédia de Wicca na Cozinha. São Paulo: Ground, 1994.
FORÊT, Rosalee de la. Healing Herbs eBook, 2010 edition.
MCINTIRE. 100 Receitas de Saúde – Ervas Medicinais. São Paulo: Publifolha, 2006.
NEGRAES, Paula. Guia A-Z de Plantas: Beleza. São Paulo: Bei, 2003.
Livros plantados - Robert The
O artista Robert The conseguiu unir duas coisas que amo: as plantas e os livros. Veja as fotos abaixo!


Fonte: http://www.bemlegaus.com/2010/03/livros-plantados.html


Fonte: http://www.bemlegaus.com/2010/03/livros-plantados.html
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Gengibre

Características mágicas: sucesso, dinheiro, prosperidade.
O gengibre (Zingiber officinalis, da família Zingiberaceae) é um antibacteriano, antiviral, estimulante circulatório, anti-inflamatório, diaforético, anti-espasmódico, anti-emético, antifúngico, anticoagulatório, carminativo, antiartrítico, analgésico e antitussígeno.
Vem da Ásia e as partes mais utilizadas medicinalmente são o rizoma e o óleo essencial. Não há nenhuma contra-indicação ao seu uso externo. Já internamente, o gengibre não deve ser coonsumido por pessoas que têm problemas na vesícula biliar ou sangram com facilidade, pois é um potente estimulante circulatório.
Nos banhos de imersão, o gengibre ajuda a tonificar o corpo. Como óleo de massagem, aquece a musculatura e alivia dores musculares. Em forma de cataplasma, ele cura feridas.
No passado, o gengibre foi considerado um recurso importante para as mulheres que não podiam ter filhos. Na China, de acordo com Richard Webster (2008), gengibre com vinho quente é servido às mulheres que deram à luz seu primeiro filho.
O gengibre é muito conhecido por ajudar a aliviar náuseas, principalmente em mulheres grávidas (embora também seja indicado em casos de enjôos matinais, náuseas induzidas por quimioterapia ou náuseas pós-operatórias).
Também é muito bom para resfriados, e descobri o gengibre alivia as cólicas uterinas e abdominais, além de ser um emenagogo, o que significa que ajuda a descer a menstruação atrasada.
terça-feira, 30 de março de 2010
Reflexão do dia - John Zerzan

"(...) passamos a nossa vida frente ao monitor. Somos viciados neste tipo de interação, suponho que pelo nível de desamparo existente. Hoje um amigo é alguém que provavelmente nunca viste em pessoa, vamos a todos os lados com o telefone celular no ouvido. Parece que ninguém quer estar presente neste mundo devastado, estamos sempre noutro lugar. Mas não existe outro lugar."
sábado, 27 de março de 2010
Resenha - Livro "Wildfire", de Sonia Johnson

Acabo de ler um livro muito importante para minha formação diânica: Wildfire, de Sonia Johnson. Apesar de tê-lo achado muito agressivo, como nas partes em que ela fala que todos os nossos filhos, homens, são monstros e em outra em que ela diz que aids é doença de homossexual – ok, esse livro foi escrito na década de 1980 (rs) –, creio que é um livro muito inspirador, já que a idéia central dele é “fingirmos” que o patriarcado não existe para tentarmos criar uma realidade nova e diferente para as mulheres.
Como a própria autora diz, é um livro para quem quer se tornar livre e, segundo ela, primeiro precisamos nos libertar para depois ajudar a libertar a mente das outras pessoas. Precisamos nos desprogramar de toda a lavagem cerebral que o patriarcalismo nos causou.
Por exemplo, o patriarcado nos ensinou a enxergar que a realidade está fora de nós, quando Sonia explica que a realidade, na verdade, está dentro de nós. Somos nós quem criamos essa realidade a partir de nossas expectativas e crenças, a partir daquilo que percebemos como possível. Portanto, segundo ela, no mesmo instante em que o patriarcalismo não estiver mais vivo em nossos corações e mentes, ele também não existirá mais como realidade.
Sonia faz ótimas observações sobre a militância feminista que realmente me surpreenderam. Por exemplo, diz que a resistência é uma forma de reconhecimento e de aceitação do fato de que não possuímos poder algum. Um simples exemplo de como nossos corpos não são de fato nossos é entregarmos a saúde de nossos órgãos a ginecologistas homens.
Lutamos para que as mulheres tenham direitos, no entanto não paramos para pensar que o sistema legal foi feito para manter o patriarcalismo intacto, já que as leis são feitas por homens. (Apesar de eu não votar, acredito que aqui se justifique a intenção de colocar mais mulheres na política. Aliás, numa pequenina nota de rodapé, Sonia diz que “se o voto mudasse alguma coisa, ele seria ilegal”.)
Johnson diz que o sistema tirânico que existe, de dominação das mulheres por parte dos homens, é um acordo, e que ambas as partes seguem-no “com dedicação”. Sendo assim, só conseguiremos ser livres no momento em que nós mesmas nos libertarmos.
A solução, segundo a autora, é: precisamos nos comportar como se o patriarcado não mais existisse agora, pois um dos crimes mais cruéis deste foi nos ensinar a projetar nossos pensamentos no futuro, em algo que ainda não existe. O futuro só será como queremos se agirmos como queremos que ele seja AGORA.
Uma das questões discutidas no livro, para a qual eu nunca havia tido uma resposta até agora, é o fato de algumas mulheres apanharem dos maridos e ainda assim não os abandonarem. Sei que há uma questão financeira atrás desse fato, na maioria das vezes, mas nunca entendi bem a questão psicológica, que semprei achei que existia. Ela explica que esse homem isola a mulher, para que ela só possa perceber a perspectiva dele e, quando ela sofre, mesmo que esse mesmo homem bata nela, como ela não tem nenhum outro de relacionamento para apoiá-la, como vítima, ela se agarra ao aspecto apoiador e positivo do marido.
Um outro mito interessante que a autora tenta desfazer é o da igualdade. Lutamos tanto por ela, mas toda igualdade requer comparação primeiro, e a comparação significa colocar-se diante de padrões externos, feitos por outras pessoas. Na opinião da autora, o conceito de igualdade é profundamente patriarcal e só é possível para mentes “dualísticas”.
Todos reconhecem que a mulher, atualmente, desempenha diversas tarefas, como a de mãe, profissional e amante. Esquecemo-nos, porém, que esse auto-sacrifício nos foi também imposto pelo patriarcado. Matar-se de trabalhar para ganhar dinheiro ou se matar para cuidar dos outros não são atos tão inocentes assim. A falta de tempo de que todos andamos reclamando tanto tem seu motivo, mesmo que oculto, de ser: manter todos aprisionados ao sistema patriarcal.
Precisamos parar de nos comportar como homens e aceitar que somos diferentes. Precisamos deixar de lado a culpa que o patriarcado colocou por sobre as mães. Precisamos começar a ouvir nossas próprias vozes novamente. O poder está dentro de nós. Só nós mesmas podemos mudar o mundo. Se não começarmos a nos levar a sério, ninguém o fará.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Sorteio - The Herb Companion

Os sorteios são muito comuns nos blogs lá de fora e tenho visto que a tendência tem se repetido aqui no Brasil.
Fui para os EUA em fevereiro e comprei um exemplar da revista The Herb Companion, da qual sou assinante e, ao chegar em casa, para minha surpresa, minha assinatura ainda não havia acabado e fiquei com dois exemplares da mesma revista.
Sendo assim, farei um sorteio dessa revista fofa, totalmente colorida, sobre o mundo das ervas, em inglês.
Para participar, deixe um comentário com:
1) um número, começando do 001
2) seu nome
3) seu e-mail
Os comentários sem essas três informações não participarão do sorteio. E quem twittar sobre o sorteio concorre duas vezes: basta deixar um comentário com a numeração sequencial e o link do twitter onde foi postado sobre o sorteio.
Boa sorte!
SORTEIO EM 27/4/2010
sábado, 13 de março de 2010
Lua Nova em Peixes - 15/03/2010
LUA NOVA EM PEIXES
Como sempre, a Lua Nova é um tempo propício a iniciar novos projetos e renovar sonhos. Uma caracterísitica dessa Lua Nova em Peixes é que ela é a última lunação antes do ano novo astrológico e também do outono, o que faz com que este seja um momento realmente iniciático.
Sendo Peixes um signo de Água, as principais energias desta Lua Nova são a espiritualidade e a compaixão. Sem dúvida, é um bom período para nos mantermos conectadas ao nosso próprio corpo (no meu caso, presto bastante atenção a minha respiração) e honrar nossos sentimentos.
Esta Lua Nova traz uma previsão de mudanças. Podemos ter um insight que desperte um sonho ou uma experiência surpreendente que nos leva em uma nova direção. Também estamos particularmente sintonizadas com o sofrimento alheio neste período, e nossa própria dor pode parecer mais aguda agora.
Como sempre, a Lua Nova é um tempo propício a iniciar novos projetos e renovar sonhos. Uma caracterísitica dessa Lua Nova em Peixes é que ela é a última lunação antes do ano novo astrológico e também do outono, o que faz com que este seja um momento realmente iniciático.
Sendo Peixes um signo de Água, as principais energias desta Lua Nova são a espiritualidade e a compaixão. Sem dúvida, é um bom período para nos mantermos conectadas ao nosso próprio corpo (no meu caso, presto bastante atenção a minha respiração) e honrar nossos sentimentos.
Esta Lua Nova traz uma previsão de mudanças. Podemos ter um insight que desperte um sonho ou uma experiência surpreendente que nos leva em uma nova direção. Também estamos particularmente sintonizadas com o sofrimento alheio neste período, e nossa própria dor pode parecer mais aguda agora.
sábado, 6 de março de 2010
"Blogagem Coletiva '100 anos de Dia Internacional da Mulher - Celebrar o quê?'"

Eu mesma, como feminista que sou há muitos anos, já me vi questionando a mim mesma sobre a importância dessa data.
Ontem, porém, quando eu ainda nem sabia o que iria escrever para esta blogagem coletiva iniciada pela Yoni, do Alma Rubra, aconteceu algo que me deixou chateada.
Um moço, que começou a me seguir no Twitter há algum tempo, e com quem percebi ter algumas afinidades, começou a escrever sobre o Dr. Elsimar Coutinho. Eu, como ativista menstrual que me sinto, disse que muitos médicos e muitas mulheres não gostavam desse médico e, ao longo da conversa que tivemos por esta rede social, eu fui chamada, direta e indiretamente, de:
* SEXISTA
* PRECONCEITUOSA
* PARANÓICA
* SECTARISTA
* PANFLETÁRIA
Não sei se preciso dizer que fiquei irritadíssima com o moço. Fui dormir chateada até.
Mas hoje acordei melhor e pensei: é por estas e outras que ainda precisamos celebrar o 8 de março. E tenho dito.
terça-feira, 2 de março de 2010
Chá verde Pode Combater Miomas Uterinos

Chá verde Pode Combater Miomas Uterinos
Cathy Wong - http://www.about.com/
Uma nova pesquisa mostra que o extrato de chá verde pode ajudar no tratamento de miomas e tumores benignos, que podem afetar até três de cada quatro mulheres em idade fértil. Embora os miomas uterinos não estejam associados a um risco aumentado de câncer, podem levar a uma grande quantidade de sangramento menstrual, a um prolongado período menstrual, dor pélvica, obstipação e vários outros sintomas.
O estudo envolveu 20 ratos, em cada um dos quais foi injetado fibroma de células. Dez dos ratos receberam água pura, enquanto os outros dez receberam água misturada com epigalocatequinagalato (ou EGCG, um composto encontrado no chá verde). Ao final do estudo de oito semanas, o tratamento com EGCG parece ter reduzido drasticamente o volume e o peso dos miomas.
Rico em antioxidantes, acredita-se que o chá verde ajude a proteger contra uma série de problemas de saúde femininos (incluindo o câncer da mama e a displasia cervical), por meio em estudos publicados anteriormente.
Tradução: Danielle Sales.
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