sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Conselho da sálvia para a Lua Cheia em Peixes



Diz a lenda que quem tem sálvia no jardim não envelhece. Para os antigos romanos, a sálvia era uma erva sagrada, e sua colheita, uma verdadeira cerimônia.

Outra lenda reza que se trata de uma erva caprichosa e que, se misturada a qualquer outra erva na culinária, sente-se ofendida, pois gosta de ter toda atenção só pra si.

Será que isso tem a ver com você?

Brilhar é bom, mas não podemos ofuscar o brilho dos outros e, muito menos, deixar de reconhecê-lo.

Fazer um elogio bem intencionado faz bem ao próximo e volta para nós com uma imensa satisfação.

Carta Sálvia, oráculo "Jardim Interior".

domingo, 23 de agosto de 2015

Cartas para quem precisa

Bom, quem me lê aqui no blog já sabe que eu adoro cartas (senão, clique aqui).

Há pouco tempo descobri um projeto lindo, chamado Love It Forward, cujo objetivo é levar amor para quem esteja precisando através de cartas. Pessoas que estão passando por momentos difíceis recebem cartas e/ou cartões cheios de mimos, arte e palavras de incentivo, sem julgamentos.

Em minha segunda semana na lista, chegou o endereço de uma moça de 25 anos que, por conta da depressão, quis colocar um fim em sua vida. Tudo o que eu sabia dela era que amava videogames e rosas. Com o primeiro tema não posso ajudar muito, então mandei uma carta cheia de "rosas" para ela.



Com a cartinha, como vocês podem ver na foto, enviei todo os textos impressos do Mulher Verde para ela, coloridos, e também folhas em branco nas quais carimbei rosas para que ela possa pintá-las como quiser.

Colocados na carta, post-its com rosas. E a cartinha, é claro.

Se esse projeto também tocou seu coração, escreva para loveitforwardlist@gmail.com e peça para ser incluíd@ na lista.

É sempre bom ajudar quem precisa.

sábado, 22 de agosto de 2015

ENTREVISTA - Eta.Baco.Danado




Oi, meninas. Tudo bem com vocês?

Olá, Dani. Tudo bem, querida.

Vocês já se conheciam? Como começaram a trabalhar juntas nesse projeto? Querem se apresentar?

Somos companheiras, nos conhecemos em São Paulo mesmo e hoje moramos juntas. A gente vendia o tabaco natural como alternativa ao cigarro. Já tínhamos o EtaBacoDanado. Então tivemos a intuição de começar a fazer o kumbayá como alternativa também ao tabaco. Depois que a gente começou a fazer o kumbayá e entrar em contato com as plantas, a gente tomou mais consciência do gesto que nosso trabalho propõe. Passamos a entrar mais em relação com o trabalho e suas reverberações: conhecemos melhor as plantas, as texturas e aromas; ritualizamos para preparar; intuímos as proporções da mistura. Tem que ter um respeito com as plantas e cuidado com a energia que colocamos no preparo já que muitas pessoas vão ser afetadas por esse momento.

A Mercedes trabalha como professora e artesã, e a Mayara trabalha com arte.

A gente brisas (rs) desde astrologia, alquimia, teatro, massagem, dança, música. Tudo gira em torno do conectar mesmo, os lados todos da vida e dos desejos vitais.

Eu, particularmente, nunca tinha ouvido falar de kumbayá. Conheci por meio de vocês. E vocês? Como o conheceram?

Mayara conheceu em São Jorge em Goiás. Mercedes não lembra, mas já tinha fumado.

O kumbayá tem uma história? Vocês a conhecem e  poderiam contá-la aos leitores do blog Mulher Verde?

A gente conhecia como kumbayá ,mas não sabia de onde vinha o nome. Pesquisando, achamos que o nome vem de uma mistura de línguas africanas com o inglês, que chegou no Gullah, uma língua falada na América Central.

Lemos que é como se fosse “come by here” – “kum bay ya” – venha aqui. Tem uma música popular que se chama “kumbaya, my lord”, cantada ao redor da fogueira e em encontros espirituais, falando de harmonia e unidade espiritual. Parece que é bem famosa em Angola também. Acho que daí deve ter se espalhado o nome que acabou sendo associado ao fumo.

Sabem se há alguma especificidade nas ervas utilizadas no kumbayá? Quero dizer, o motivo pelo qual essas ervas são usadas...

As plantas têm muita afinidade com o nosso corpo. Pensamos que acontece um encontro das energias sutis. Por isso sentimos seus efeitos, relaxantes, estimulantes... Cada planta tem seu campo energético e é regida por princípios próprios, sua relação com o sol, a lua, a água, a terra. E isso nos influencia.

A calêndula por exemplo é uma planta que acompanha o movimento do sol, por isso traz essa energia.

A metáfora toda mora dentro da gente. Essas ervas são escolhidas intuitivamente, pelos seus símbolos, aromas, cores, a sobreposição dos gostos.

Por que há versão com e sem tabaco?

O tabaco é uma planta bem forte e masculina. O kumbayá sem tabaco é bastante feminino. Cada um escolhe a alquimia da proporção que quer dessas energias.

Muitas pessoas dizem que o kumbayá é para quem está querendo parar de fumar. Por que ele é tão bom para pessoas que querem se livrar desse vício?

Acho que o kumbayá propõe outra relação com o fumar. Pede uma ritualização mínima: parar um pouco, olhar as ervas, enrolar. Por isso começa a transformar a relação que se tem com o fumar, com o cheiro e naturalmente afasta do cigarro.

Vocês acham que o kumbayá é somente para quem quer parar de fumar? Ou também pode ser usado recreativamente? E espiritualmente?

Bem, isso vai da intenção que se coloca no fumar, da consciência da pessoa, do processo dela.

Falando nisso, vocês têm alguma orientação espiritual?

Difícil responder essa pergunta. Religiões poéticas, prática diária, cuidado e leituras. Vem isso em mente.



Vocês têm um site para que as pessoas tenham acesso ao kumbayá de vocês? Ou só pelo Facebook?
Ainda não temos, por enquanto só pela página do EtaBacoDanado.

Conheci vocês pelo grupo “Compro de quem faz das minas”, no Facebook. Para vocês, qual é a importância de grupos como esses?

É bem legal ver que é possível mobilizar uma rede que fortalece e incentiva tantos trabalhos autônomos.

Algum recado que queiram mandar para leitores e leitoras do blog ou querem falar de algum assunto que eu não tenha abordado?

Gostaria de falar que o princípio de tudo isso, pra além do comércio, é maior. O retorno é muito imaterial, de entrar em contato com as plantas. No chá, no fumo, no banho. Tem muito a ver com a gente ter ampliado a nossa relação com as ervas no dia a dia. Em outro momento, começamos essa pesquisa com as plantas e a poética. Um resumo de todo esse processo foi O Reino do Preto Solar. Aprendemos a fazer terrários, cosméticos naturais, brincamos com imagens, encontros e um filme. A relação que a gente tem desenvolvido com o kumbayá é a mesma: viver a afinidade do corpo com as plantas.

Bom, eu adorei ter feito a entrevista com as meninas. E o kumbayá delas é realmente maravilhoso!

Agora, a novidade: depois de ter conhecido um pouco do trabalho da Mercedes e da Mayara, a partir da semana que vem vocês vão conferir, aqui no blog, posts especiais com as ervas contidas no kumbayá: sálvia, damiana, camomila, jasmim, calêndula e tabaco. Aguardem e confiram!



domingo, 16 de agosto de 2015

Sorvete de manjericão


Manjericão colhido em nosso quintal para fazer o sorvete


Este sorvete de manjericão é muito fácil de fazer. Basta bater no liquidificador os seguintes ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1/4 de xícara de folhas de manjericão lavadas

Deixe essa mistua no freezer por no mínimo cinco horas, em um pote tampado com um filme plástico.

Depois desse tempo no freezer, você pode fazer de duas maneiras:

1) Retirar o sorvete do freezer e servi-lo como se fosse um picolé.

2) Retirar o sorvete do freezer, bater tudo no liquidificador e voltar para o freezer um pouco antes de servir, para dar a um pouco mais de consistência de sorvete.

Se quiser fazer também uma calda de morango, há duas maneiras de fazê-la.

1.       1) Mais natural: lave e pique os morangos e bata-os no liquidificador com um pouquinho (mesmo!) de água. Depois, é só jogar esse purê por cima do sorvete.


          2) Mais doce: lave e pique os morangos, coloque-os numa panela com um pouco de água e açúcar a gosto (pense na quantidade para fazer uma caldinha). Não deixe os pedacinhos da fruta se desmancharem. Espere amornar e jogue essa calda por cima do sorvete.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Bistrô Ó-Chá

Uma das coisas que eu adoro fazer é conhecer novas casas de chá. Por isso, eu e minha amiga Ana Karina fomos ao Bistrô Ó-Chá, na região da Vila Madalena, em São Paulo (Rua Auspicuelta, 194), no último sábado.

Trata-se de um lugar muito agradável, com decoração vintage, cheio de almofadas coloridas, bules e acessórios fofos, e moças muito educadas e simpáticas nos atenderam por lá.

Para almoçar, o preço é um pouco salgado (em média 45 reais cada prato), mas também há lanches e doces deliciosos no cardápio que saem mais em conta. Eu optei por um sorvete de arroz doce que estava simplesmente divino!!! (Dá água na boca só de lembrar dele...)

Eles também servem café da manhã e da tarde, mas aí preciso fazer uma outra visita para poder falar mais.

Nos fundos da loja, há uma loja de chá. Comprei os dois abaixo e, olha, que difícil para uma libriana escolher só isso no meio de tantas opções deliciosas! O preço dos chás se inicia com R$ 32,00 por 50 gramas. A lata em que o chá vem acondicionado é bem bonita, como vocês podem ver.



Templo do Céu  foi o meu preferido. Ele leva chá oolong, nozes, amêndoas e suco de acer. É simplesmente divino! O outro, de caramelo, tem sabor bem suave.

A parte engraçada desse passeio é que, por incrível que pareça, não tomamos chá no bistrô! Comemos, bebemos, mas não tomamos uma gota de chá lá. :-D

Aguardem, pois, no caminho de volta pra casa, vimos uma outra casa de chá por perto e em breve quero visitá-la também.

E você, conhece alguma casa de chá? Deixe o nome do lugar aqui nos comentários, conte como foi sua experiência!